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Cosmos
jan./abr.
    23

O ano de 2023 marca o aniversário de 20 anos da Revista Cosmos.

A Revista Cosmos é uma revista totalmente independente e por esse motivo teve algumas dificuldades, como a negligência do antigo servidor que não honrou o compromisso em proteger a Revista Cosmos quanto ao ataque de possíveis hackers. Desta forma, houve uma grande dificuldade em resgatar arquivos e recomeçar a mesma.

O recomeço da Revista está nesse novo número e jamais vamos desistir em publicar textos que tenham como centralidade a luta contra o colonialismo e o imperialismo pelo fortalecimento do anticolonialismo, antifascismo, antirracismo e antimachismo.

Vencemos vocês seus fascistas. Viva o Anticolonialismo!

PRÁXIS EPISTÊMICA E A BUSCA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA NUMA PERSPECTIVA ANTICOLONIAL

DOI 10.5281/zenodo.8332695

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Jônatas Reis da Silva

Licenciando em Geografia, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Jacobina-BA, É membro do Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural (GHUM - UFF/CNPq) e do Laboratório de Pesquisa Saberes Geográficos e Alteridade (SABGEO/ DCH IV).

jonatas.reis009@gmail.com

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Josiane de Jesus Brandão[2]

jossybrandao25@gmail.com

Licenciada em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Jacobina-BA, membro do  Laboratório de Pesquisa Saberes Geográficos e Alteridade (SABGEO/ DCH IV).

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RESUMO

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A educação anticolonial baseia-se na desconstrução da imagem das classes dominantes e permite aos grupos subalternizados a superação da violência, racismo e preconceitos ao qual foram e são sujeitados ao longo de sua vida, possibilitando o reconhecimento de sua identidade e ancestralidade. A finalidade deste artigo é expor a importância e necessidade das discussões sobre a perspectiva anticolonial  e o ensino de geografia, objetivando a promoção de uma educação com base no respeito, na diversidade e livre de preconceitos. Para tanto realizamos uma breve reflexão acerca de tal temática. Desta forma, entendendo que nossa sociedade foi fundada sob uma perspectiva colonial, e que a mesma esta dentro da escolas, e que o convívio escolar produz e reproduz representações coloniais que deve ser examinadas para que não ocorra a manutenção da discriminação e de preconceitos que dão origem a situações desconfortáveis para meninas e meninos. Refletindo sobre tal questão, percebe-se a urgência e necessidade do debate sobre a temática anticolonial para que possamos realizar uma prática que respeite as diferenças, e os saberes que foram por muitos anos subalternizados, por meio de uma educação que está centrada na descolonização das instituições escolares, na construção da identidade individual e coletiva de cada sujeito, na cultura e nas práticas educacionais.

 

Palavras chave: Anticolonial, Ensino de Geografia, Educação.

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